Veja como os microorganismos limpam a sujeira que nós produzimos

Reproduzindo os mecanismos originais de preservação da natureza, as novas tecnologias usam microorganismos para fazer uma faxina completa nos esgotos e efluentes industriais. Preservando a vida saudável nas águas e solos.

Uso de microorganismos: de volta às leis naturais

Um dia o homem aprendeu a fazer crescer o pão. E sua vida deu um salto de qualidade. Depois, experimentou deixar fermentar o suco das uvas. E provou as delícias do vinho. Não tinha uma explicação científica, mas estava usando os serviços dos microorganismos que sustentam a vida no planeta.

Milênios mais tarde, com os avanços da química, aprendeu a combater os micróbios transmissores de doenças e as pragas, com antibióticos, desinfetantes e venenos cada vez mais potentes. Invenções biocidas que logo mostraram seu lado negativo, com o desequilíbrio ambiental, a morte das águas e do solo.

Na década de 60, em vista dos já graves problemas com a deterioração do ambiente natural, os cientistas voltaram-se para outra direção, pesquisando, reproduzindo e aumentando a potência dos meios que a própria natureza criou para sua autopreservação. Foi assim que surgiu a técnica da bioaumentação – literalmente ‘aumento da vida’ – uma palavra nova que traduz uma nova visão de mundo.

Bioaumento: multiplicando a base da vida

Desenvolvida inicialmente nos EUA, onde a explosão industrial e o conseqüente inchaço das cidades já exigiam algum tipo de solução auto-sustentável, a técnica do bioaumento consiste no uso de microorganismos comuns na natureza, selecionados e cultivados em laboratório, para repovoar os efluentes e tentar recuperar solos e águas contaminados e degradados.

Comprovada a possibilidade de aplicação segura dessa técnica, vários institutos e laboratórios formaram equipes altamente capacitadas para pesquisar, selecionar e testar, entre os milhares de microorganismos conhecidos, as espécies mais eficientes para cada tipo de trabalho. Tendo o cuidado de desenvolver cepas naturalmente puras, sem nenhuma possibilidade de alterações genéticas ou contaminação por organismos patogênicos.

Os microorganismos usados nas fórmulas de Enzilimp são produzidos por um desses laboratórios pioneiros, hoje com 40 anos de experiência. E o pioneirismo se repete na história da Millenniun: Enzilimp foi o segundo produto do gênero, em todo o país, a obter registro nos Ministérios da Saúde – ANVISA – e de Agricultura e Pecuária.

Biorremediação: o saneamento vivo

A natureza é perfeita: traz em si mesma a solução para todos os problemas. Mas para isso precisa ter suas leis respeitadas. O abuso continuado, com o despejo de toneladas diárias de detritos, precisa uma ação também contínua, visando não só a correção, mas também a prevenção de danos ambientais.

Os tratamentos biológicos, à base de microorganismos, respondem plenamente a essas exigências. Por isso receberam o nome de biorremediação – o remédio vivo, que se auto-reproduz para agir, sempre, com a intensidade necessária à degradação do volume de matéria orgânica existente. Devolvendo à natureza um efluente limpo, a biorremediação preserva a qualidade de cursos d’água, solos e, até mesmo, lençóis freáticos.

Esta é a biotecnologia utilizada em toda a linha de produtos Enzilimp.

Veja como os microorganismos agem dentro das tubulações, fossas e lagoas.

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